sexta-feira, 22 de maio de 2015

Jappa comemora 8 anos com ‘abraço ao ribeirão Jacaré’

Fotos: Ivan Gomes
A Jappa (Jacaré Associação Para Preservação Ambiental) completou 8 anos de atividade em 17 de maio e na terça-feira (19) promoveu o “3º Abraço ao Ribeirão Jacaré”, como parte dos festejos de mais um ano de trabalho em prol da defesa ambiental.
O evento realizado pela ONG (Organização Não Governamental) teve participação de mais de 800 anos alunos das redes de ensino pública e privada, bombeiros, guardas municipais, agentes de trânsito, atiradores do Tiro de Guerra, autoridades do município como secretários, vereadores, assessores parlamentar, do vice-prefeito Ari Hauck (sem partido) e do prefeito João Fattori (PSDB).
Antes do “abraço”, houve concentração no salão nobre da USF (Universidade São Francisco), onde representante da Sabesp, empresa responsável pelo saneamento do município, falou sobre o trabalho que realizam. O presidente da ONG também falou ao público sobre a conscientização ambiental e o trabalho realizado pela Jappa e Fattori também fez seu discurso.
Após os discursos, todos se encaminharam para um trecho entre as avenidas Genaro Palladino e Mendel Steinbruch onde ocorreu o “abraço” com som e animação realizado pelo grupo RP Eventos. Pessoas que trabalham próximos também participaram do evento que teve duração de hora e meia ao todo.

PRESIDENTE 

Ao final da comemoração, o presidente da ONG, Sócrates Piovani, comentou sobre o evento. “Atingimos nosso objetivo, foi um sucesso. Tivemos participação de muitos jovens e espero que eles compreendam a importância da preservação e conservação ambiental. Acredito que estamos no caminho certo pois o ribeirão tem se recuperado, conforme mostrou as informações trazidas pela Sabesp”, destacou.   
Para o presidente da ONG, além de chamar atenção para importância da preservação, o evento foi realizado para comemoração dos 8 anos da Jappa. “Comemoramos em grande estilo e temos orgulho de ter participado do início da recuperação do ribeirão que está ligado à nossa história, pois foi por meio deste corpo d’água, que houve o desenvolvimento populacional de Itatiba”, explicou Piovani.

VICE

O vice-prefeito Ari Hauck também esteve presente e falou sobre a importância do evento e do aniversário da Jappa. “Todo evento comemora feitos de conquistas e a Jappa com seus oito anos é uma prova disso e ao mesmo tempo isso mostra que o trabalho é mais difícil do que se mostrava no início. Quando começamos, pensávamos que em três, quatro anos teríamos os problemas resolvidos, mas isso não ocorreu, não apenas com o ribeirão Jacaré mas como também com seus afluentes”, comentou.
Hauck falou também sobre o “abraço ao ribeirão”. “O ‘abraço’ é um momento para sensibilizar os mais jovens, crianças e adolescentes, para conscientização, mas há ainda muito para ser feito. Ainda há muito esgoto, odor, dejetos industriais e o próprio lixo depositado pela população. Também percebemos que o tempo passa e a velha guarda que formou a Jappa, precisa de sangue novo. Precisamos de mais cabeças pensantes. A Jappa tem feito um trabalho importante, acompanha e denuncia abusos e faz importante obra na educação ambiental. E esse trabalho poderia ser ainda melhor se houvesse mais apoio por parte das entidades públicas. Quando olhamos o plano de governo da atual administração fica claro que nesse período de seis anos e meio muito ficou a desejar na área ambiental”, destacou o vice-prefeito. “Esperávamos ações mais ‘fervorosas’ do governo Fattori, o que muito me decepcionou.”

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Ari Hauck ministra palestra sobre política e saúde em Nazaré Paulista

Ivan Gomes
O médico e vice-prefeito de Itatiba Ari Hauck, o dr. Ari, ministrou palestra sobre saúde e política durante a noite de sexta-feira (15), em Nazaré Paulista, para alunos do terceiro ano do Ensino Médio da Rede Estadual.
A palestra foi ministrada no plenário da Câmara Municipal de Nazaré e teve participação de dezenas de alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Francisco Derosa. Os alunos foram acompanhados pelo professor de química Ismar Pereira.
Durante hora e meia o vice-prefeito falou aos alunos sobre os dois temas e a todo momento era questionado pelos adolescentes que acompanhavam a palestra atentamente. Ao final, Hauck falou sobre a participação dos jovens. “É difícil para as pessoas perceberem que não existe renovação política no país porque os ‘velhos políticos’ se aposentam e deixam seus filhos e netos em seus lugares. Nosso atual sistema político parece o sistema de capitanias hereditárias e essa mesmice deixa cada vez mais evidente que o poder político é mantido por grupos em cada rincão do país. A decepção, a descrença e a própria hostilidade que a população tem demonstrado aponta para o caos político. De certa forma é isso que os alunos que acompanharam a palestra apontaram”, declarou.
Hauck citou também o que espera dos jovens. “Houve uma reação cínica, jocosa dos alunos que disseram que se levar vantagem até dá para participar da política. Isso demonstra que de fato a indignação tanto pode gerar uma ação de rejeição mas também atrai pessoas com caráter mais fraco. O que nos alimenta a esperança é que a maioria dos jovens rejeita completamente esse comportamento e percebe que a omissão das pessoas de bem alimenta a voracidade dos maus”, apontou.
O vice declarou ainda que palestras e bate papos com participação ativa dos professores deve ocorrer com mais frequência em todas as escolas. “Nosso atual sistema educacional que tem sido desmontado, principalmente pelos governadores do PSDB, ainda tem professores entusiasmados e coerentes que tem o ideal de não apenas informar mas de trabalhar pela formação do ser humano”, encerrou Hauck.   

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A teoria e prática de nossa democracia, ou pseudodemocracia?

Divulgação Internet
Nos dias atuais, uma das palavras que mais ouvimos é “democracia”. Essa palavra de origem grega significa poder do povo. Em dicionários, um dos conceitos é: “regime que se baseia na ideia de liberdade e de soberania popular; regime em que não existem desigualdades e/ou privilégios de classes.”
Na teoria, a democracia é um sistema que pode ser considerado muito bonito, mas em sua prática no dia a dia será que a “beleza” e os princípios são mantidos? E como as pessoas que estão no poder reagem com a democracia? Antes de eleitos, são os que mais professam valores democráticos mas e quando estão do outro lado?
Quando uma pessoa chega ao poder, seja no Legislativo, Executivo ou Judiciário, a situação é diferente e muitos se deixam levar e sentem-se acima, do que muitos chamam, do bem e do mal. Outro ditado pertence ao ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln: "se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder."
Mas as transformações ficam evidentes quando novos grupos pensam em aderir a política partidária ou alguns cidadãos passam a pressionar os ditos representantes em buscas de melhorias para determinado nicho da sociedade ou à população em geral. Quando alguém inicia um levante, muitos dos que estão no poder tentam de qualquer maneira sufocar esta “ânsia” por mudanças.
E as maneiras utilizadas são as mais abjetas possíveis. Um dos critérios é a obsoleta perseguição política. Heróis “paladinos” antes de receberem seus votos, depois de eleitos, articulam para prejudicarem aqueles que não concordam com as posturas adotadas ou simplesmente buscam melhores condições de vida ou para exercício de suas funções.
Pior do que a perseguição política exercida por quem está à frente do poder executivo, é a maneira como alguns que se dizem defensores da verdade, da ética e da moral, agir nos bastidores de maneira tão ignóbil ou ainda mais. Além disso, causa preocupação quando pessoas que se apresentam como “boas” e a solução para todos nossos problemas tem esse tipo de comportamento, pois o presente que nos assusta, deixa-nos com a sensação de que doravante poderá ficar ainda pior.
Situações como estas são vistas diariamente em vários municípios do Brasil e em outros países também, afinal, paraíso na Terra não existe, todos os lugares têm problemas. Mas em alguns destacam-se mais. Às “vítimas” deste tipo de perseguição e dessa “politicagem” existe apenas a receita de encarar as dificuldades sem medo e nunca abaixar a cabeça, afinal, o que tanto temem os que estão no poder?
O que eles temem não podemos afirmar com toda certeza, mas a sede de poder é algo que não conseguimos entender. Se todos têm tanta vontade de fazer algo pelo próximo, qual então seria a motivação para frear quem tem o mesmo objetivo, ajudar, mas o faz sem ter sido eleito para exercer algum cargo que lhe de notoriedade?
Jogos de cena, esquemas, vaidade e ego, todos esses elementos podem fazer o ser humano mostrar sua verdadeira face. E a democracia, que é tida como grande princípio, é totalmente esquecida por pessoas nefastas que manipulam o maior número de pessoas possível e tentam vender seus produtos putrefatos, embalados a risinhos cínicos e tapinhas nas costas (e outra benesse inconfessável). Às vezes quem está no poder é ruim, mas o opositor (que apregoa a “democracia”) pode ser ainda pior.
Exemplo fácil de citar é o que ocorre com o PT que é criticado e massacrado diariamente pelos problemas que enfrentamos em nosso país, principalmente nos esquemas de corrupção e economia em recesso. Claro que há culpa de alguns de seus membros, mas a solução seria a oposição para que o país avance? Uma oposição que já foi situação, e ainda é em alguns estados e municípios, tendo um desempenho ruim ou ainda pior em comparação a quem hoje exerce a função de comandar nosso país?
Com isso, nosso cenário fica cada vez mais frágil e deixa a mostra que a maioria está preocupada apenas com o poder e as possíveis vantagens que isso pode oferecer. Fatos como estes nos levam a sermos mais cuidadosos, pois toda oposição sonha em ser situação. E o que poderia ser um sonho, pode tornar-se um enorme pesadelo. 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

MP investiga viagens de Fattori

Fotos: Ivan Gomes
 O Ministério Público (MP) abriu investigação sobre as recentes viagens do prefeito João Fattori (PSDB) ao exterior. Segundo reportagem do jornal Correio Popular de Campinas, do dia 6, o MP investigará possíveis ausências injustificadas do chefe do Executivo itatibense entre os anos de 2013 e 2015.
A denúncia feita por vereadores foi acatada pela promotora Fernanda Klinguelfus Lorena de Mello, que teria solicitado informações ao chefe do Executivo sobre as viagens realizadas no período. No final de março deste ano, Fattori e a primeira-dama foram à Alemanha e neste caso o prefeito não nomeou ninguém para assumir o posto. O MP deverá avaliar também uma viagem aos Estados Unidos, no início de 2014, que não teria sido comunicada oficialmente à Câmara e demais autoridades.
Ainda de acordo com matéria veiculada, Fattori e sua esposa foram encontrados no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no dia de embarque, pelo vice-prefeito Ariovaldo Hauck da Silva (sem partido), que viajava com a esposa para Londres em férias oficiais. Ambos estão rachados politicamente e, para o vice, o prefeito não informou para onde viajaria. “Todos os códigos penais seriam desnecessários se de fato as pessoas fossem menos egocêntricas”, comentou Hauck.

LEI

O vice-prefeito fez analogia sobre a saída de Fattori com a ausência de comerciantes de seus locais de trabalho. “Quem pode imaginar um comércio ou um simples boteco cujo proprietário se ausenta sem avisar por uma semana? O que se dirá então da prefeitura da ‘terceira melhor cidade para se viver’, com 110 mil habitantes e mais de 3,1 mil funcionários? Agora imaginem esta estrutura gigantesca, a maior empresa da cidade sem o seu chefe supremo?”, questionou.
Hauck citou também que a Lei Orgânica foi elaborada a partir da hipótese de que jamais um prefeito seria irresponsável a ponto de se ausentar do município sem comunicar e sem deixar um responsável no comando. “Nem mesmo os secretários são informados, dizem que não sabem do fato, ou fingem que não sabem. Secretários e funcionários ligados ao gabinete estão sendo coniventes com esta irresponsabilidade?”, pergunta.
O vice argumenta também que nestes 6 anos e 5 meses de mandato, que a atual estrutura municipal é dirigida sob regime autoritário e personalista.  “Agora ficou sem comando e sem piloto? Em janeiro de 2014 eu havia alertado publicamente a respeito de uma viagem aos EUA por 15 dias. Com certeza estamos abusando da sorte. Sem dúvida seria muito mais simples e honesto pedir saída de férias, como é de direito. Não usa as férias, mas dá umas escapadas por interesse pessoal. Seriam negócios no exterior? Por outro lado, temos visto no noticiário que alguns prefeitos ao terminar o mandato, se outorgam o pagamento de férias não usadas, que em oito anos chegaria a quase R$150 mil”, afirmou Hauck.

SUGESTÃO

Devido ao assunto ter voltado à pauta, Hauck faz sugestão para a Câmara Municipal desta Emenda à Lei Orgânica Municipal
“Artigo 58 - O prefeito gozará de férias anuais de 30 dias, sem prejuízo de sua remuneração, ficando a seu critério a época para usufruir seu descanso:
Parágrafo primeiro – Para o uso deste direito o prefeito fará a devida comunicação à Câmara Municipal indicando seu substituto, seja o quanto for o número de dias de uso das férias, sendo dada publicidade da decisão.
Parágrafo segundo – O não uso das férias não criará direito de uso cumulativo para o ano posterior e tampouco criará direito pecuniário.
Artigo 62 - O prefeito e o vice-prefeito, quando em exercício de substituição, não poderão se ausentar do município ou se afastar do cargo sem a licença da Câmara Municipal, sob pena de perda do mandato.
Artigo 64 – No final de cada legislatura e antes das eleições municipais a Câmara Municipal fixará mediante lei o subsídio do prefeito para o quadriênio subsequente, obedecendo a legislação federal e estadual vigente.
  1.  mantido
  2.  mantido
  3.  O vice-prefeito somente terá direito a remuneração enquanto exercer cargo ou função indicado pelo prefeito, sendo dada publicidade da nomeação.
Com a ideia, o vice-prefeito espera que os parlamentares pensem sobre as medidas. “Vamos ver se os vereadores têm isenção para levar isso adiante. Temos pessoas inteligentes, porem de caráter duvidoso, que administram mais de acordo com seus desejos e devaneios pessoais que cuidando da obrigação do dever de oficio”, declarou Hauck. “Quando éramos crianças nossos pais diziam: ‘o olho do dono engorda o porco’. Para se ter sucesso em uma empreitada temos a obrigação de olhar, cuidar, zelar; seja nas lições de casa ou nas grandes empresas, mesmo as mais estruturadas e organizadas”, encerrou o vice.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Ari Hauck prestigia lançamento de pedra fundamental da nova sede do ‘Irmãos de Rua, Nossos Irmãos’

Fotos: Ivan Gomes
O vice-prefeito de Itatiba, Ari Hauck, o dr. Ari, prestigiou na manhã de sexta-feira (1), o lançamento da pedra fundamental no terreno onde será construído a nova sede do “Irmãos de Rua, Nossos Irmãos”.
Além de Hauck, outras autoridades itatibenses estiveram no local, assim como voluntários e simpatizantes da ONG (Organização Não Governamental). Os padres Tarcísio e Eugênio celebraram missa e ao final fizeram prece no local onde foi depositada a pedra fundamental.
Ao final da cerimônia o vice-prefeito Ari Hauck falou sobre a solenidade e também da importância do trabalho realizado pelos “Irmãos de Rua, Nossos Irmãos”. “ Acompanhei o trabalho do dr. Crispim desde quando ele se transferiu para o Centro de Saúde de Itatiba. Depois que se aposentou continuou atendendo voluntariamente aos necessitados até fundar e manter a entidade Irmãos de Rua, Nossos Irmãos – IRNI, propositalmente ele escolhera uma sigla que invertida sugeria o título de Cristo – JNRJ”, explicou Hauck.
O vice disse também que “a sociedade costuma dizer que a culpa da pobreza é a preguiça e a falta de vontade. Digo que a falta de vontade, enquanto um sintoma clínico de algum distúrbio mental, por exemplo, a tão comum depressão; tal condição acaba com todos os recursos de uma pessoa e de uma família. A pobreza é muito mais consequência de diversas situações e não causa”, destacou.
Ele falou ainda sobre o desafio dos voluntários da ONG. “Colaborei com o trabalho de acolhimento que o secretário Mauro Delforno desenvolvia junto aos moradores de rua. Pudemos identificar quão difícil é dar uma resposta a este problema, que praticamente é indistinguível. No entanto, inúmeras famílias tiveram chance de encontrar um ente desaparecido, ou terem um atendimento social e psicológico, pois quase a totalidade destas pessoas sofrem de algum transtorno emocional”, comentou o vice.

Hauck salientou a importância de uma sede adequada para o trabalho. “Sem um abrigo para as pessoas recolhidas das ruas fica impossível este trabalho. Sem a dedicação de voluntários, nenhum serviço público dá conta dos problemas sociais. Ainda que tardiamente a prefeitura reconheceu o mérito destes voluntários, ainda falta maior apoio à Secretaria de Ação Social para coordenar todos os grupos de voluntariados. Parabéns aos voluntários do Irmãos de Rua; parabéns a todas as entidades sociais de Itatiba”, declarou.