terça-feira, 28 de abril de 2015

Ari Hauck fala sobre ruptura política com João Fattori

Vice disse ainda que nunca recebeu pelo cargo e que seu rendimento sempre foi exclusivamente do trabalho que executa como médico da rede pública

Mesmo após várias declarações sobre sua ruptura política com o prefeito João Fattori (PSDB) e também de que nunca recebeu salário pelo cargo de vice-prefeito, Ari Hauck, o dr. Ari, foi novamente questionado nas últimas semanas, principalmente pelas redes sociais, pela sua situação política e também financeira.
Segundo Hauck, o rendimento que tem é exclusivamente devido ao trabalho que exerce como médico em postos de saúde no município. “Atualmente atendo nas unidades de saúde dos bairros do Pires e também do Pinhal”, alegou o vice. Ele também explicou os motivos que o levaram a abrir mão do salário de vice-prefeito. “Antes de ser eleito já atuava como coordenador de saúde, em Jundiaí e, assim que assumi o mandato em 2009, deixei Jundiaí para assumir a coordenação do PSF [Programa de Saúde da Família] em Itatiba. A lei é clara em impedir o recebimento por cargos cumulativos, desta forma, fiz a opção de receber pelo meu trabalho como médico coordenador”.
Sobre sua situação política, Hauck disse também que antes de disputar a reeleição ao lado de Fattori, abriu mão de sua candidatura para vice. “Tive essa atitude pois notei que haviam novas alianças fora do perfil para o programa de governo. Coloquei minha candidatura à disposição para que ele [Fattori] montasse a equipe à sua maneira. No entanto ele reafirmou o desejo de que eu continuasse e garantiu o respeito ao programa de governo. Hoje admito que errei em ter aceito continuar”, afirmou.
Hauck declara que “o relacionamento já estava estremecido na reta final de campanha de reeleição em 2012, em virtude do individualismo do candidato [Fattori] à época. Ele não respeitava os compromissos eleitorais, decidia tudo sozinho, e sem justificativa não aparecia para cumprir agenda de campanha”, explicou Hauck.

MANDATO

O vice ainda relatou outros problemas com o chefe do executivo. “Desde 2013, meses após Fattori assumir seu segundo mandato, me convenci de que não havia mesmo condições de um trabalho em conjunto. Cada vez mais centralizador, vingativo, não recebia ninguém, todos os projetos eram ignorados, a reestruturação da saúde, carreira de médicos e servidores, tratamento do lixo, diversas questões ambientais, até mesmo um gabinete para o vice trabalhar e receber os moradores foi negado”.
Em 2013, meses após ser empossado como vice ao lado de Fattori, Hauck declarou à imprensa e nas redes sociais o seu rompimento político. Em entrevista ao jornal Bom Dia em 3 de agosto daquele ano, declarou que não seguia mais com o prefeito devido divergências com o chefe do Executivo. Pediu demissão do cargo de coordenador e permanece até hoje com o cargo de médico generalista com redução de 30% do salário.  
Agora sofre a vingança por ter denunciado o prefeito por sua ausência do país sem oficiar a Câmara.  “É ilegal abandonar o cargo de prefeito? A lei é muito frouxa, quase omissa. Algum pequeno empresário fica tranquilo em deixar sua pequena empresa por sete dias? Abandonar a prefeitura com 3,2 mil funcionários sem avisar ninguém, pode até estar dentro da lei, mas no mínimo é uma irresponsabilidade”, alfinetou Hauck. 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Área sem lazer no Jardim das Nações

Fotos: Ivan Gomes
Pista de skate mal construída, abandono e vandalismo são marcas do que deveria ser a área de lazer do bairro

O que era para ser uma área de lazer, atualmente não tem condições alguma de oferecer momentos proveitosos para quem vai ao local. Uma área do bairro Jardim das Nações com duas pistas de skate, área coberta, vestiários e um campo para prática de futebol, está em completo abandono.
Pias pichadas, uma foi arrancada, vestiários e banheiros destruídos, campo com gramado sem condições para prática do futebol e uma das pistas de skate mal planejada. Este é o balanço feito há alguns dias. Enquanto isso, muitas crianças do bairro não tem onde praticar esportes ou exercer outras atividades.

As fotos da área foram postadas na página do dr. Ari no Facebook. Itatibenses comentaram e teceram críticas ao estado de abandono e falta de respeito com o dinheiro público. Um cidadão comentou que a pista de skate foi mal planejada.

Sobre a atual situação, o vice-prefeito Ari Hauck (sem partido), o dr. Ari, falou sobre o assunto. “Esta praça de lazer [sic] já foi inaugurada, mas a própria família homenageada recusou prestar-se a esta enganação. Desde o início da pista de skate alertei de sua irregularidade e da qualidade do gramado do campo de futebol ao secretário de Obras, à época e ao prefeito [João] Fattori, foi o mesmo que falar com as paredes. Existe alguma área de lazer em bom estado em Itatiba?  Isso não é o caso de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA?”, questionou o vice.



 






quinta-feira, 9 de abril de 2015

Em debate sobre segurança, capitão da PM pede contribuição da população no combate à criminalidade

Fotos: Ivan Gomes
O Capitão PM Busato, que atualmente é comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar, responsável pelo policiamento de Itatiba, Morungaba e Louveira, esteve no dia 25 de março no programa 3ª Via, apresentado pela Rádio Click Web. Junto com o vice-prefeito de Itatiba, Ari Hauck, o dr. Ari, e o sociólogo Reginaldo Angelon participou de debate sobre segurança pública.  Para ouvir ou fazer download acesse: http://3via.podomatic.com/

Ao responder os questionamentos, o capitão afirmou que a situação em Itatiba não é das piores mas disse que é preciso que a população contribua com a Polícia, principalmente com denúncias. “A PM atua na parte repressiva, se não há flagrante, a pessoa não pode ser detida. Por isso é importante que a população denuncie, para o 181 [disque denúncia], 190 da PM, ou webdenuncia.org.br da Secretaria de Segurança Pública. A população precisa ajudar, denunciem!”, pediu o capitão Busato.

Ele falou também sobre a sensação de insegurança no município. “As pessoas têm sensação de que os roubos apenas aumentam, mas analisamos as estatísticas. Dizer que as coisas só pioram não condiz com a realidade, pois a população aumenta constantemente e os casos de roubos, furtos e outros crimes ‘flutuam’. Em algumas épocas aumentam, outras se mantém estáveis e alguns meses apresentam queda”, informou o capitão.

Busato falou sobre como a PM tem trabalhado para o combate da criminalidade no município. “Nós dividimos a cidade em várias áreas, cada qual com suas características. Temos reuniões semanais e quando algum setor apresenta mais casos de crime, mudamos a maneira de atuar. Mas temos limitações e não temos viatura para cada bairro. Precisamos trabalhar com casos mais graves, onde mais ocorrem. Locais com roubo, a atenção é uma, furto outra, homicídio é outra forma de fazer policiamento”, explicou.

O capitão, ao responder pergunta do dr. Ari, sobre número de policiais no município, disse que apenas aumento de viaturas e homens não resolverá o problema. “Nosso policiamento, especificamente da PM, depois de 2009, teve retração no número de policiais militares em Itatiba. O número diminuiu pois os policiais foram enviados para equipes de Força Tática e tem treinamento diferente dos outros para combater melhor alguns crimes e estão sempre em Itatiba”, destacou Busato.

OUTRO LADO

Paralelo aos comentários do capitão, o sociólogo Reginaldo Angelon também falou sobre a violência. Um dos pontos destacados por ele, é a falta de estrutura na maioria dos municípios. “Com o inchaço das cidades não temos condições de receber todos e com muita gente, há sempre o aumento nos casos de violência”, afirmou.

Angelon disse também que apesar da sensação de insegurança atual, a violência tem recuado no Estado. “Um mapa do estudo da violência no Brasil mostra que a violência aumentou em quase todo país, com exceção de São Paulo que apresentou recuo”, argumentou.

O sociólogo ainda citou o momento de crise pelo qual o Estado passa e o cidadão não se sente mais representado por ele. “O Estado não representa mais o cidadão devido aos problemas que temos e também a problemas familiares. Hoje existe uma desestrutura familiar muito grande e quando alguém nasce em um local violento, a pessoa se desenvolve e tem grandes chances de ser violento”, comentou Angelon.

Além da falta de estrutura das cidades e também de grande parte da população, as pessoas não tem o hábito da prevenção. “Quando ocorre algum crime as pessoas chamam a polícia mas não há prevenção. Quando isso ocorre as pessoas se sentem estimuladas e se sentem parte de um processo e contribui muito mais, sem isso temos a crise de falta de Estado. Precisamos pensar em projetos que envolvam vários profissionais junto com a Polícia. O Estado precisa se fazer mais presente. Nós precisamos formar os cidadãos”, encerrou Angelon.

OLHO VIVO

Tanto o capitão Busato como dr. Ari falaram sobre o sistema de monitoramento denominado “Olho Vivo”. “O ‘Olho vivo’ funciona e nos têm ajudado muito no combate aos crimes no município. É uma ferramenta excelente”, declarou o comandante da PM.

O vice-prefeito de Itatiba, falou sobre o investimento por parte da prefeitura no sistema de monitoramento e também sobre fatos violentos. “Pena que a prefeitura tem muito pouco interesse em instalar mais destes aparelhos”, disparou Hauck que criticou também o Governo do Estado. “A violência é própria da humanidade, mas é grandemente aumentada nas desigualdades sociais. Todos os países desenvolvidos investem em auxílios tipo ‘Bolsa Família’, mas isso é insuficiente. Nosso sistema educacional é precário e as escolas estaduais em vez de acolher e oferecer alguma forma de inclusão acabam expulsando os menores problemáticos, jogando-os nas mãos da ‘escola do crime’”, criticou.

Hauck disparou também contra o atual governador Geraldo Alckmin (PSDB), que recebeu votação expressiva em sua reeleição em Itatiba. “O governador reeleito, somente em nosso município teve 72% dos votos, desmontou a Segurança Pública e isso não foi manchete. Em 2008 Itatiba tinha 82 soldados PMs, hoje tem somente 56. Tinha três delegados e seis investigadores, hoje tem um delegado e dois investigadores. As estatísticas policiais são falsas, pois a população cansou de perder tempo fazendo BO [Boletim de Ocorrência]. A criminalidade pelas drogas só aumenta e a política de Alckmin é a mesma da Idade Média. Os poucos policiais quando prendem em flagrante ficam frustrados pois o delegado não tem como finalizar uma boa investigação que acumule provas concretas. Em pouco tempo o bandido é solto pela Justiça. Quem faz BO tem medo”, enfatizou.

O vice-prefeito também criticou projeto para redução da maioridade penal. “Agora o PMDB e o PSDB querem aprovar mudanças na maioridade penal, para que? Para construir mais prisões-escolas de crime? Enquanto isso leis para acabar com a corrupção são engavetadas. Culpa de quem? Do eleitor”, encerrou Hauck. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

‘O mato escondeu o bairro’, diz moradora

Fotos: Ivan Gomes
Moradores do bairro Pedro Fumachi reclamam sobre abandono. Área de lazer em péssimas condições de uso, mato em locais públicos e obras paralisadas

“O mato escondeu o bairro”, essa foi a afirmação de uma moradora do  bairro Pedro Fumachi. Ruas, calçadas e áreas públicas em completo abandono e com mato muito alto, faz com que moradores do local sintam na pele o descaso do poder público pelo bairro periférico. “Ninguém faz nada para mudar essa situação, tudo está abandonado”, comentou a moradora que preferiu não se identificar.

Em visita ao bairro é comum encontrar terrenos com mato muito alto, um ponto de parada de ônibus está “perdido” em meio ao matagal. A área em que seriam construídas casas para população, que vivem em área de risco, em programa do Governo Estadual, também está abandonada e ainda tem alguns materiais de construção desperdiçados. Ainda no bairro, outra obra, do governo do Estado, também está paralisada e mais material está ao ar livre.

Além das construções paralisadas, a área de lazer do bairro está “tomada” pelo mato. O parque que serviria para lazer das crianças além do mato tem brinquedos quebrados e outros comprometidos pela ação do tempo e falta de manutenção. Mesas para jogos em estado de abandono assim como uma quadra poliesportiva.

OPINIÃO

Sobre a situação do bairro, o vice-prefeito Ari Hauck (sem partido), o dr. Ari, falou sobre os problemas e o que os moradores devem cobrar as autoridades. “Obras paradas e mal feitas são o que mais têm na cidade. Esta será a marca do governo Fattori. Tudo seria mais fácil para todos se houvesse fiscalização do setor de obras e do próprio prefeito. Se ao menos os Conselhos Comunitários funcionassem, mas são todos para cumprir burocracia e fazer poeira. Ou então se houvesse uma ouvidoria municipal ou mesmo se funcionasse o portal de transparência ..., mas é querer demais”, reclamou Hauck.

O vice disse ainda que passada Páscoa, mesmo com as dificuldades, a população não deve se deixar abater. “Não vamos desanimar e perder as esperanças. Toda dificuldade é uma provação, basta cada um não se omitir, foi a mensagem do Papa”, encerrou.

Para ver mais fotos do bairro acesse a página do Dr. Ari no Facebook: https://www.facebook.com/papocomari?ref=hl

Siga dr. Ari no Twitter: https://twitter.com/papocomari

Dúvidas, críticas e sugestões: papocomari@gmail.com

segunda-feira, 6 de abril de 2015

‘Minha Liberdade termina onde começa a tua’

Ivan Gomes
Talvez esta seja um dos mais importantes pilares da Humanidade, não apenas da Democracia e da boa convivência pessoal. Para uma pessoa de boa vontade, de bom caráter e de mínima inteligência isto basta. Porém, existem pessoas muito inteligentes, mas de caráter duvidoso, cujas vontades e desejos tais pessoas colocam acima e além dos direitos dos demais cidadãos.Para estas pessoas é necessário a FORÇA DA LEI.
Todos estes códigos penais seriam desnecessários se de fato as pessoas, mesmo as que professam honradez fossem menos egocêntricas. Vejam o que aconteceu esta semana. Teremos que mudar a lei?
Temos pessoas inteligentes, porem de caráter duvidoso, que administram mais de acordo com seus desejos e devaneios pessoais que cuidando da obrigação do dever de ofício.
Quando éramos crianças nossos pais diziam: “o olho do dono engorda o porco”. Para se ter sucesso em uma empreitada temos a obrigação de olhar, cuidar, zelar; seja nas lições de casa ou nas grandes empresas, mesmo as mais estruturadas e organizadas.
Quem pode imaginar um comércio ou um simples boteco cujo proprietário se ausenta? Até mesmo em nossa casa, quando saímos em viagem orientamos a empregada e avisamos os amigos vizinhos. O que se dirá da prefeitura da “terceira melhor cidade para se viver”, com 110 mil habitantes e quase 3 mil funcionários (ou mais)?
Agora imaginem esta estrutura gigantesca, a maior da cidade, que não tem aquela estrutura desejável, eficiente e organizada, que ande por si! Quantas vezes nestes 6 anos e 3 meses, esta estrutura que é dirigida sob regime autoritário e personalista, ficou sem comando, sem piloto e sem co-piloto? Em janeiro de 2014 já havia me manifestado em todos os meios possíveis.  Não sabemos, mas com certeza estamos abusando da sorte.
A Lei Orgânica foi elaborada partindo da hipótese de que jamais um prefeito se ausentaria do município sem uma justificativa e sem deixar um responsável no comando. Nem mesmo os secretários são informados e dizem que não sabem do fato, ou fingem que não sabem, sendo até impossível comunicar-se com o alcaide em caso de emergência. Secretários e funcionários ligados ao gabinete estão sendo coniventes com esta irresponsabilidade? Vamos ficar parados vendo as esticadas acontecerem a cada feriadão?
Sem dúvida, seria muito mais simples e honesto pedir saída de férias, como é de direito. Temos visto no noticiário que alguns prefeitos ao terminar o mandato se outorgam o pagamento de férias não usadas, que em 8 anos chega a quase R$150 mil.
Fica então a sugestão para a Câmara Municipal: Emenda à Lei Orgânica Municipal:

  • Artigo 58: O prefeito gozará de férias anuais de 30 dias, sem prejuízo de sua remuneração, ficando a seu critério a época para usufruir seu descanso.
  • Parágrafo primeiro – Para o uso deste direito o prefeito fará a devida comunicação à Câmara Municipal indicando seu substituto, seja o quanto for o número de dias de uso das férias, sendo dada publicidade da decisão.
  • Parágrafo segundo – O não uso das férias não criará direito de uso cumulativo para o ano posterior e tampouco criará direito pecuniário.
  • Artigo 62 - O prefeito e vice não poderão se ausentar do município ou se afastar do cargo sem a licença da Câmara Municipal, sob pena de perda do mandato.
  • Artigo 64 – No final de cada legislatura, e antes das eleições municipais, a Câmara Municipal fixará mediante lei o subsídio do prefeito para o quadriênio subsequente, obedecendo a legislação federal e estadual vigente.
  • a)      - mantido
  • b)      - mantido
  • c)       - O vice somente terá direito a remuneração enquanto exercer cargo ou função indicado pelo prefeito, sendo dada publicidade da nomeação.  

 Texto por: Ari Hauck, dr. Ari, vice-prefeito de Itatiba, atualmente em férias. 

Vice-prefeito apresenta declaração enviada ao Ministério Público

Ao Ministério Público de Itatiba

DECLARAÇÃO

ARIOVALDO HAUCK DA SILVA, RG 4997913-9, CPF 673952958-20, médico, casado, funcionário da Santa Casa de Misericórdia de Itatiba pelo convênio PSF com a prefeitura Municipal de Itatiba, vice prefeito de Itatiba; conjuntamente com sua esposa MARIA DE FATIMA ALONSO RIMOLI, RG 6766083-6, CPF 017960698-09, médica autônoma, residentes à rua Pedro Elias de Godoy, 500, Jardim Coronel Peroba, neste município, relatam e assinam abaixo:
Solicitei e fui autorizado para uso de minhas férias regulamentares para o período de 26 de março a 24 de Abril, período para o qual havia agendado viagem à Inglaterra onde mora minha filha e à Suiça onde vivem os pais de meu genro Julien Cachemale, onde passaremos a Páscoa juntos com nossas famílias.
Eis que surpreendentemente, ontem dia 26 de março, as 15:25 horas no embarque internacional do Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos encontramos o prefeito João Fattori e a primeira dama Sra. Cassia Benaglia Fattori. Me cumprimentaram como se tudo fosse muito normal. Perguntei-lhe preocupado se iria ficar muito tempo fora da cidade, respondeu, “volto na quinta”. 
Atônito e desconcertado com o fato da cidade ficar sem dirigente, fui para meu embarque, porem errei o local e perdi o voo.
Parece que não é a primeira vez que estas viagens acontecem, porém nas outras ocasiões eu não estava em férias e fiquei a postos na cidade. Muito embora não haja restrição na Lei Orgânica Municipal, há um tanto de irresponsabilidade.

Itatiba em 27 de março de 2015


ARIOVALDO HAUCK DA SILVA                                  MARIA DE FATIMA ALONSO RIMOLI
RG 4997913-9                                                                   RG 6766083-6